sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Não éé??




Quais os tipos de drogas que existem    
Como o próprio nome já diz as Drogas não prestam, elas viciam uma pessoa a consumi-las cada vez mais e até chega o ponto de matar, ou até mesmo da pessoa ter a síndrome da abstinência acabar morrendo por sentir falta do uso da droga, e esses sintomas não são favoráveis para o corpo humano, pois eles prejudicam radicalmente os nossos órgãos levando assim a uma falência. Infelizmente está sendo comum o uso das drogas em rodinhas de “amigos” na escola e também em universidades, se os representantes políticos não tomarem a frente a tendência é só piorar.
Contudo o esclarecimento do NÃO uso da droga é correto para o seu próprio corpo, então se previna tomando cuidado com objetos e coisas que acaba aceitando de outras pessoas e também não seja aquela pessoa que sempre imita alguém ou faz algo para vangloriar-se perante os amigos, pois isso não está com nada quando se fala em drogas.
E os tipos de drogas existentes são os estimulantes, depressoras e alucinógenos, cada um tem um modo de aterrorizar aquele que a utiliza, e entre elas existem as drogas que dentre a maioria todos já apenas ouviram falar, e elas são a maconha, o crack, MDMA, LSD, fumo, metanfetamina, heroína, cola de sapateiro, álcool, sedativos, etc.
Então não aceite qualquer coisa de alguém, procure saber certo o que cada um causa para o seu organismo e veja quais as maneiras de para de usar, hoje existe clinicas que ajudam na recuperação de um ex-drogado e também os conhecidos NA (narcóticos anônimos) que serve não somente para o ex-drogado como também para pos familiares dele, então procure ajuda, ou ajude alguém.


Obrigado pela atenção!!!  S2  amoo 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O que as drogas fazem dentro do nosso corpo?


Os efeitos químicos das drogas no corpo humano não causam danos apenas fiscos, mas também psicológicos e sociais. Dentro dos danos físicos, encontramos a famosa cirrose hepática, o enfisema pulmonar e danos cerebrais. Entre os prejuízos psicológicos, está a deficiência cognitiva e/ou transtornos de humor e de personalidade, o que costuma-se chamar de co-morbidade, uma vez que são transtornos mentais, associados à dependência química. Entre os danos sociais, encontramos o isolamento do usuário, preconceito e discriminação, essas pessoas dificilmente são vistas como cidadãs possuidoras de direitos .

A dependência física é complicada de ser controlada. Além do acompanhamento profissional, muita força de vontade é necessária para vencer a dependência. Ela acontece quando o sistema nervoso central se habitua a funcionar apenas com a ingestão da droga. Tal processo engloba o sistema de recompensa, ou seja, a ingestão da droga libera determinados neurotransmissores no cérebro, que são responsáveis pela sensação de prazer sentida quando há o consumo da droga. 

Na falta das substâncias, o organismo responde em crise de abstinência, o que pode desencadear vários sintomas como dores, tonturas e náuseas. Nos casos mais graves, a morte acaba acontecendo. Desta forma, entende-se que o organismo depende, fisicamente, da droga para funcionar, ele não consegue trabalhar normalmente sem ela. Por isso a necessidade de tratamento especializado e, muitas vezes, da ingestão de medicamentos para controlar a síndrome.


Obrigado pela atenção!!!  s2 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Por que não posso ingerir bebidas alcoólicas antes dos 18 anos?


Entenda porque não ingerir bebidas alcoólicas antes dos 18 anos
O Sem Excesso falou com especialistas para deixar a questão bem clara tanto para os pais quanto para os filhos.

  Praticamente todo adolescente já foi ou será exposto a uma situação de consumo. Seja por oferecimento de um primo em encontros familiares, numa festa entre amigos ou às vezes até mesmo na saída da escola. A dúvida e a vontade chegam ao mesmo tempo e, muitas vezes, fica difícil para o adolescente se decidir.

A nova lei Antiálcool do Governo do Estado de São Paulo, que proíbe a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos veio, na realidade, por meio de fiscalização, reforçar a norma já existente há 21 anos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Pouco se explica, porém, o porquê em retardar a ingestão em menores de idade.

Especialistas afirmam que antes dos 18 anos, definitivamente, o corpo de um jovem não está preparado, do ponto de vista de maturação cerebral e funcionamento hepático, para receber bebida alcoólica no organismo. Diferentemente do que acontece com um adulto, a bebida é metabolizada de outra forma e, por isso, pode causar prejuízos físicos, cognitivos e comportamentais distintos.

A médica psiquiatra Marta Jezierski, diretora técnica da divisão de saúde do Cratod – Centro de Referência do Álcool, Tabaco e outras Drogas –   acredita que existe uma permissividade na cultura brasileira no sentido dos pais consentirem que os filhos provem precocemente. “O cérebro em formação é muito suscetível a estímulos químicos que o sensibilizam para o resto da vida e daí vem às chances de desenvolver uma dependência”, esclarece.

Assim, a precocidade do consumo é um dos fatores que podem levar ao uso crônico.“Quanto mais cedo se começa, maiores as chances”, concorda a psiquiatra Renata Cruz Soares de Azevedo, que coordena o Ambulatório de Psiquiatria de Substâncias Psicoativas (ASPA) do Hospital das Clínicas da Unicamp  – Universidade Estadual de Campinas.

No tocante ao sistema nervoso central, que envolve questões emocionais e psicológicas, especialistas são enfáticos ao dizer que o jovem ainda está estabelecendo sua personalidade e qualquer substância que altere seu comportamento pode ser prejudicial nesse momento de formação.

Uma das principais consequências é o afrouxamento do freio social, o que faz com que o adolescente se envolva em situações que sóbrio não assumiria, tais como atividade sexual de risco, acidentes de trânsito – mesmo como pedestre – e violência. “Isso também acontece no adulto, mas no organismo do jovem fica muito mais potencializado”, compara a psiquiatra Renata.

Ou seja: se a decisão for ingerir bebida alcoólica, quanto mais tarde melhor, assim o organismo estará preparado para fazer um consumo moderado, seguro e com responsabilidade.





Obrigado pela atenção!!!    s2

domingo, 5 de agosto de 2012

Um arsenal de bombas...


Um arsenal de bombas
Testes clínicos estão revelando que várias substâncias (entre elas algumas á muito conhecidas) produzem efeitos positivos sobre o funcionamento do cérebro. Mas cada uma delas tem seus próprios riscos.

ADDERALL (MIX DE ANFETAMINAS)
Uso original: tratar déficit de atenção (DDA).
Efeitos colaterais: problemas cardíacos, vício.

ANIRACETAM
Uso original: tratar Alzheimer.
Efeitos colaterais: ansiedade, insônia.

DONEPEZIL
Uso original: tratar Alzheimer.
Efeitos colaterais: náuseas, diarreia.

FLUOXETINA (PROZAC)
Uso original: tratar depressão.
Efeitos colaterais: ansiedade, suicídio.

METIlFENIDATO (RITALIN)
Uso original: tratar DDA.
Efeitos colaterais: convulsões, psicose.

MODAFINIL
Uso original: tratar narcolepsia.
Efeitos colaterais: doenças de pele.

PIRACETAM
Uso original: tratar convulsões.
Efeitos colaterais: ansiedade, tremores.

SELEGILINA
Uso original: tratar Parkinson.
Efeitos colaterais: dor de cabeça, diarreia.

VASOPRESSINA
Uso original: tratar diabetes.
Efeitos colaterais: náuseas, coma.

 Obrigado pela atenção...    s2

sábado, 4 de agosto de 2012

Á surpresa............

Gente desculpa não ter postado semana passada, deu alguns problemas e não deu pra postar... mais estamos postando agora.......... 

Áááa surpresa... é que aqui no nosso blog há mais de 3.000 acessos ... Legal não é mesmo, nosso objetivo é que as pessoas parem de usar drogas reconhecendo que leva á morte, e que isso seja reconhecido no mundo inteiro, claro que isso vai ser muiiito difícil, mas, NÃO DESISTA, mostre para seus amigos como a droga é prejudicial, faça eles reconhecerem que a droga não vai ajudar em nada só vai piorar, e também queremos dar os parabéns para quem olha nosso blog todos os dias !!!  PARABÉNS POVO DROGAS TO FORA!!!!!!!!



Obrigado pela atenção!!!  s2.

Eu tô fora!! E você amigo (a) ????


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Blog da nossa amiga

Gente!!!!  Visitem o blog da nossa querida amiga DEMI LOVATO SEMPRE DIVA Acessem e divirta-se principalmente se você é fã da nossa diva DEMI LOVATO!




Veja o canto esquerdo do nosso blog!
Se não achou seguinte site:  http://demilovatosemprediva.blogspot.com

Obrigado pela atenção!!!!!!      s2

O viagra do cérebro...


O VIAGRA DO CÉREBRO
Muitos "aprimoradores cerebrais" do passado acabaram se revelando apenas drogas viciantes, que pouco efeito realmente tinham sobre a
 inteligência. Basta ver os exemplos acima para sacar que, nessa busca desenfreada pelo caminho mais fácil para o desenvolvimento mental, muita besteira foi vendida como panaceia. Então, o que mudou? Muita coisa.

No século 19, Freud tinha de desenvolver suas teorias da mente (com seus acertos e erros) tratando a cachola das pessoas como uma caixa-preta, cujo funcionamento exato era um mistério, imune a qualquer tipo de estudo. Hoje, existem técnicas avançadíssimas de mapeamento cerebral que permitem enxergar o que acontece na cabeça das pessoas, em tempo real, quando elas estão sob efeito de uma determinada droga. Não é à toa que os anos 90 foram batizados de "a década do cérebro". Em alguns casos, a
 ciência consegue explicar passo a passo as reações moleculares de certos remédios no corpo humano.

Outra coisa: como a medicina como um todo está avançando a galope, as pessoas estão vivendo cada vez mais. Com a velhice, surgem problemas cognitivos típicos - como perda de memória e dificuldades de raciocínio. Por isso, a indústria farmacêutica está interessadíssima em criar remédios que possam prolongar ou restaurar a
 saúde do cérebro. Imagine o que acontecerá quando alguém inventar uma droga que faça pela mente o que o Viagra fez pelo sexo. Será uma revolução. E, quando ela acontecer, os jovens também vão querer experimentar o tal remédio e ver o que ele pode fazer.

Aliás, isso já está acontecendo. Quer um exemplo? Alzheimer. É uma doença degenerativa terrível, em que placas de uma substância chamada beta-amiloide começam a se formar no cérebro. O resultado é uma perda significativa da capacidade de gerar memórias. Conforme a doença progride, acaba desembocando na demência e, por fim, na morte. Diversas drogas estão sendo testadas na esperança de, pelo menos, reduzir o impacto da doença, ajudando a fortalecer os sistemas cerebrais ligados à memória. E as mais promissoras são as ampaquinas, que parecem reforçar as respostas dos neurônios a um neurotransmissor chamado glutamato (antes que você pergunte: não, não é o mesmo glutamato do tempero Aji-No-Moto e dos pratos da culinária chinesa). Ainda não existem testes suficientes para provar que as ampaquinas efetivamente melhoram o funcionamento do cérebro. Mas parece que sim - e já tem gente a fim de testar essa classe de drogas também em pessoas saudáveis, para ver se elas adquirem supermemória.

Outras drogas da
 inteligência já foram testadas em humanos - e até já estão no mercado. Como o donepezil, que também foi desenvolvido para tratar Alzheimer. Num estudo feito com pilotos de avião, ela realmente demonstrou efeito sobre a memória. Dois grupos de voluntários foram testados. E os que haviam tomado donepezil tiveram mais facilidade para se lembrar, um mês depois, de informações que haviam recebido sob o efeito da droga.

Os cientistas estão descobrindo que substâncias mais antigas também podem ter efeitos positivos sobre a
 inteligência. Como uma droga chamada piracetam, que manipula, de um modo ainda não totalmente compreendido, os neurotransmissores cerebrais - entre eles, possivelmente, o glutamato. O piracetam é bem conhecido dos médicos, e considerado bastante seguro. Tanto é que, em alguns países, ele nem é comercializado como remédio, e sim como suplemento alimentar (no Brasil, só pode ser comprado com prescrição médica). Seus usuários dizem que ele ajuda a "lubrificar" o cérebro, estimulando a microcirculação de sangue dentro do órgão.

Às vezes, a contribuição pode vir de onde menos se espera. Olha só esta: um antialérgico chamado dimebolina, que foi criado por cientistas russos para combater a chamada febre do feno (um tipo de rinite alérgica), parece ser um aprimorador mental excepcional. Estudos preliminares sugerem que ele melhora o desempenho de voluntários em testes cognitivos, além de deixá-los mais despertos e atentos. Drogas como essa são chamadas de anti-histamínicas, porque inibem a ação das histaminas - substâncias que controlam a resposta do sistema imunológico (daí sua relação com a alergia) e também atuam como neurotransmissores. No cérebro, existem vários tipos de receptor de histamina. Dependendo de qual deles é influenciado pela droga, efeitos diferentes podem acontecer. É por isso que muitos antialérgicos, principalmente os mais antigos, causavam sonolência. Já as drogas mais modernas, que exploram apenas um determinado tipo de receptor de histamina, podem acabar tendo o efeito oposto, melhorando o grau de atenção e disposição do indivíduo - e até deixando-o um pouco mais inteligente.

Todos esses remédios foram criados com outros fins. Mas já existem drogas sendo desenvolvidas especificamente com o objetivo de turbinar o cérebro de pessoas saudáveis. Essas pesquisas ainda estão muito no começo, e algumas companhias farmacêuticas que foram fundadas para focar exclusivamente esse mercado estão tendo dificuldades em se manter. A que parece mais adiante é a americana Helicon, que tem por missão produzir medicamentos voltados para melhorar a memória de pessoas saudáveis. Até agora, nenhum dos compostos testados pela companhia atingiu uma fase de testes clínicos avançados, com grande número de pessoas, em humanos. Mas por que tanta dificuldade? Porque hoje em dia o principal jeito de desenvolver novas drogas é testá-las em seres vivos (primeiro animais, depois pessoas). Só que é muito mais fácil conseguir aprovação para testes de uma droga que vai mexer com o cérebro se ela estiver voltada para pessoas doentes do que tentar fazer esse mesmo teste num monte de gente saudável. Ainda assim, como mostra o hit modafinil, existe uma demanda por remédios que melhorem o cérebro. E, mesmo que em passo de tartaruga, as pesquisas da Helicon certamente darão frutos nos próximos anos. O doping intelectual chegou para ficar. E vai mudar o mundo.


EFEITOS COLATERAIS MORAIS
"É óbvio, já começaram a surgir discussões éticas sobre isso", conta Alysson Muotri, biólogo molecular brasileiro que trabalha na Universidade da Califórnia. Ele trabalha especificamente com o fenômeno da neurogênese - a produção de novos neurônios no cérebro, um dos caminhos pelos quais as pílulas da
inteligência podem melhorar a performance cerebral das pessoas. Para Muotri, não há nenhum problema em desenvolver e testar as drogas da inteligência. "Se um cientista achar que usar esses medicamentos melhora seu desempenho, não vejo nada contra (ele tomar o remédio). Afinal, a meta é fazer descobertas que beneficiem a humanidade." Mas outra coisa, bem diferente, é permitir que a indústria farmacêutica promova livremente essas pílulas.

Por uma razão simples: os efeitos colaterais. Os estimulantes mais usados hoje, como o Ritalin e as anfetaminas, já têm efeitos colaterais bastante conhecidos - e graves. Os riscos vão desde problemas cardíacos a alucinações, sem falar na grande possibilidade de o usuário se viciar. Mas mesmo as drogas mais recentes, embora aparentemente menos perigosas, não são livres de riscos. O modafinil, por exemplo, que foi apresentado como uma droga praticamente livre de efeitos colaterais, teve problemas com o governo dos EUA em 2006, quando o fabricante tentou liberar seu uso em crianças, para tratar casos de distúrbio de déficit de atenção. Descobriu-se que, em alguns poucos casos, o modafinil pode causar irritações extremamente agressivas na pele. Não é uma coceirinha. É uma doença chamada Síndrome de Stevens-Johnson, que pode exigir internação hospitalar e levar à morte. O governo dos EUA considerou esse risco alto demais, e não liberou o modafinil para crianças.

E a verdade é que ninguém sabe quais são os efeitos de longo prazo dessa e das outras drogas. No curto prazo, elas de fato parecem dar alguma vantagem a seus usuários. Mas o que acontece depois de 10, 15 anos de uso? Nenhum estudo chegou a atingir essa maturidade, de forma que as respostas ainda estão por vir - ao mesmo tempo em que milhares de pessoas conduzem o mesmo teste, sem controle algum, em seus próprios cérebros. Mas as primeiras pesquisas com animais estão revelando resultados preocupantes.

Alguns dos remédios parecem aumentar a neurogênese, ou seja, aceleram o crescimento de neurônios no cérebro. Só que isso não é necessariamente bom. "Existem algumas situações de neurogênese que são ruins. A epilepsia, por exemplo, aumenta a neurogênese. Mas os novos neurônios formam conexões defeituosas. Ou seja: o nascimento deles mais atrapalha do que ajuda", afirma Muotri.

A diminuição do sono, que é um efeito comum dos estimulantes (principalmente se tomados à noite), pode ajudar a virar noites rachando de estudar ou terminando trabalhos importantíssimos. Mas estudos feitos em ratos apontam que a privação do sono causa danos ao hipocampo, parte do cérebro que - entre outras coisas- coordena o funcionamento da memória. E isso acontece rápido: 3 dias seguidos sem dormir já são o suficiente para produzir alterações estruturais no cérebro. E, quando falamos de longo prazo, as coisas ficam ainda mais arriscadas. O uso contínuo de estimulantes pode alterar a estrutura e o funcionamento do cérebro, de forma a causar depressão, aumentar a ansiedade e, pasme, deixar a pessoa mais burra.

Pois é. Ao tentar criar uma geração superinteligente de humanos, corremos o risco de terminar com 6 bilhões de toupeiras. Mas, mesmo que todos esses temores se mostrem infundados, ainda restará a preocupação social. E ela talvez seja a pior de todas. Imagine o seguinte cenário. Os avanços da
 ciêncialevam à criação de uma droga que aumenta a inteligência e não apresenta nenhum risco ou efeito colateral, seja de curto ou de longo prazo. É a pílula perfeita. Mas, como todas as invenções da indústria farmacêutica, custa caro. Como ficam as pessoas que não têm dinheiro para comprar a droga, ou simplesmente não querem tomá-la? Como promover uma disputa justa, no vestibular ou em uma entrevista de emprego, entre pessoas que tomam e não tomam pílulas para o cérebro? A busca pela elevação da inteligência humana pode acabar criando duas classes de gente, o que traria todo tipo de problemas sociais e aumentaria a desigualdade entre as pessoas.

Ou, pelo contrário, poderia reduzi-la. Um estudo feito no King’s College, em Londres, descobriu que o modafinil funciona de maneiras diferentes em pessoas diferentes. "Nossos resultados indicam que o QI alto pode limitar a detecção dos efeitos positivos da droga", afirma Delia C. Randall, autora da pesquisa. Traduzindo: ele faz mais efeito nas pessoas menos inteligentes. Por isso, as pílulas da
 inteligênciapoderiam aproximar os menos favorecidos intelectualmente da média da população. E, em vez de criar um abismo social, ajudar a reduzir a desigualdade. Aconteça o que acontecer, uma coisa é certa. Todas as drogas da inteligência, tanto as que já existem quanto aquelas ainda em desenvolvimento, têm uma característica em comum: elas simplesmente intensificam o funcionamento do cérebro, ou seja, dão um pouco mais de potência para que ele faça o que já sabe. Os remédios não conferem novas habilidades à mente.
E, ao deixar as pessoas mais concentradas no que precisam fazer, fatalmente reduzem o tempo que elas passam de bobeira, devaneando, com a cabeça ociosa e aberta para ideias aparentemente irrelevantes - os elementos que, todos os especialistas concordam, estão na raiz da criatividade humana.