sexta-feira, 27 de julho de 2012

A pílula da inteligência...


A pílula da inteligência

"Eu tinha que me preparar para um trabalho e resolvi tomar um comprimido. O resultado foi incrível. Consegui estudar 12 horas sem parar."

"Era uma época agitada na minha vida. Eu fazia faculdade de direito, trabalhava num escritório e ainda estudava para concursos públicos. Comecei a usar um remédio que o neurologista havia receitado para a minha tia. Não tive nenhum efeito colateral
 e senti um belo aumento na minha concentração. Na época das provas, eu aumentava a dose."

"Fiquei mais inteligente, tudo o que estudo é mais bem aproveitado. Graças ao remédio, passei no vestibular de química e virei um dos melhores alunos da classe. Agora decidi prestar vestibular para economia. Consegui uma bolsa em um cursinho depois de ficar em 1o e 2o lugar em vários simulados. Tenho consciência de que outros estudantes também usam o remédio. Mas espero que ele não se popularize. Afinal, se todo mundo tomar, como vou me destacar?"

Esses relatos são reais. São os depoimentos de Augusto** (26 anos, doutorando, Recife), Henrique (25, advogado, Brasília) e Marcos (21, estudante, Rio de Janeiro). Eles são pessoas normais, sem nenhum problema no cérebro. Mas decidiram tomar medicamentos tarja-preta, desenvolvidos para tratar disfunções neurológicas - mas que, em pessoas saudáveis, podem provocar uma espécie de turbo mental: intensificar a atenção, a concentração, a memória ou certos tipos de raciocínio. Ou simplesmente ajudar a pensar mais, por mais tempo, sem cansar. E quem não quer isso, afinal? Um estudo recém-publicado no jornal científico Nature revela que 25% dos universitários tomam ou tomaram algum tipo de remédio para tentar aumentar seu desempenho cognitivo. E uma nova geração de medicamentos, supostamente mais segura, acendeu de vez o interesse pelas pílulas da inteligência
- que cada vez mais médicos, executivos e até cientistas estão tomando. Tanto é que um grupo de neurologistas das Universidades da Califórnia, da Pensilvânia, de Cambridge e Harvard escreveu um manifesto explosivo, que está dividindo a comunidade científica. Ele defende que certos medicamentos, que hoje são tarja-preta (de venda e uso controlados), sejam totalmente liberados - para que todo mundo possa tomá-los e aumentar o próprio QI. "A engenhosidade humana nos deu meios de aprimorar nosso cérebro, com invenções como a escrita, a imprensa e a internet. Essas drogas deveriam ser encaradas da mesma forma: são coisas que a nossa espécie inventou para melhorar a si mesma", afirmam os cientistas. Loucura?

Talvez. Mas a verdade é que a maior parte das pessoas já consome substâncias para turbinar a cabeça. Quando você toma uma xícara de café para ficar mais ligado, está ingerindo cafeína - e, com isso, provocando alterações no próprio cérebro. Se acorda doente e toma um antigripal para trabalhar melhor, idem (vários remédios do tipo contêm um estimulante, fenilefrina). E tudo isso é plenamente aceito pela sociedade. Pode ser que, no futuro, as pílulas da inteligência
 sejam consideradas tão corriqueiras e inofensivas quanto um cafezinho.


MENOS BARATO E MAIS COGNIÇÃO
Fim dos anos 70. Um laboratório francês começa a procurar soluções para a narcolepsia, um distúrbio que causa sonolência excessiva durante o dia e afeta 0,2 a 0,5% da população mundial. Depois de muitos anos de pesquisa, os cientistas chegam a uma droga promissora, que aparentemente não tem os efeitos colaterais dos outros tratamentos. Ninguém sabe exatamente como ela funciona (parece alterar os níveis de vários neurotransmissores, como dopamina, serotonina e noradrenalina, e com isso facilitar a comunicação entre os neurônios), mas o fato é que funciona. E o melhor: não provoca euforia, não dá barato e não vicia - os grandes problemas dos remédios até então usados para tratar a narcolepsia. O novo medicamento é batizado de modafinil e lançado na França em 1994. Logo atrai o interesse dos militares. O Exército francês, e depois o americano, começaram a testar o remédio. O objetivo não é criar uma safra de guerreiros superinteligentes - é simplesmente evitar que durmam. E funciona. "O modafinil permite que indivíduos saudáveis fiquem acordados por mais de 60 horas, sem efeitos colaterais", conclui um estudo do governo francês. Imagine só. Um soldado que consegue ficar quase três dias sem dormir, sem nenhuma perda de desempenho mental. Ideal para a guerra. E o modafinil foi se espalhando. Hoje, ele é distribuído de forma rotineira aos militares americanos (principalmente pilotos da aeronáutica e soldados que precisam trabalhar durante a noite).

Com tanta popularidade, a droga começa a atrair a atenção dos cientistas civis. Em 2003, pesquisadores da Universidade de Cambridge decidem testar o remédio em 60 voluntários saudáveis e descansados. E descobrem um efeito surpreendente. Sob efeito da droga, eles tiveram desempenho bem melhor em alguns testes cognitivos. Ou seja: tecnicamente, o remédio fez com que os voluntários ficassem mais inteligentes. Eles se sentiram muito bem e não sofreram nenhum efeito colateral
. Um remédio seguro, que não tem consequências ruins e melhora o funcionamento do cérebro?

Foi o suficiente para explodir o interesse no modafinil, que começou a ser apresentado pelo fabricante (a empresa americana Cephalon, que comprou o remédio dos cientistas franceses) como uma solução para quem vive cansado e deseja ter mais energia no dia-a-dia - o laboratório tentou aprovar sua droga até como remédio para jet lag. Essa ofensiva de marketing foi considerada irresponsável pelo governo americano, que aplicou uma multa milionária no laboratório. Mas isso não foi o suficiente para brecar a mania do modafinil, cujas vendas quintuplicaram e bateram em US$ 1 bilhão anuais. E isso só nos EUA, sem contar os outros países (entre eles o Brasil, onde a droga foi lançada este ano).

Apesar de todo esse entusiasmo - ou exatamente por causa dele -, você deve estar se fazendo algumas perguntas. Será que, como acontece em tantos casos que envolvem a indústria farmacêutica, não existe um exagero nisso tudo? Será que, com o uso contínuo, a longo prazo, drogas como o modafinil não podem fazer mal? E será que é uma boa ideia mexer com a química do cérebro? Muitos cientistas têm levantado essas questões, ainda sem respostas definitivas (mais sobre isso daqui a pouco). Quem toma remédios para turbinar a própria cabeça está assumindo um risco sério. Mas não é difícil entender por que cada vez mais pessoas fazem isso. Afinal, a busca por substâncias capazes de nos tornar mais espertos é um sonho que se perde na noite dos tempos. Sem exagero: desde que a civilização existe, tem gente querendo melhorar seu desempenho intelectual.

Veja o caso dos soldados do Império Romano, por exemplo. Eles comiam alho puro, porque acreditavam que lhes dava inspiração (sem falar na prova de coragem que devia ser comer aquilo). Entre outros povos, o costume era beber cerveja - sim, cerveja! - na expectativa de que o álcool conferisse aos soldados a bravura necessária para combater. Conforme a química evoluiu como ciência,
 as drogas foram se sofisticando. E os intelectuais, caindo nelas. No século 16, o famoso filósofo Francis Bacon admitidamente consumia uma série de produtos - de tabaco a açafrão - na expectativa de tornar sua mente mais afiada. O escritor Honoré de Balzac, no início do século 19, tomava café aos montes para produzir, porque a bebida "afasta o sono e nos dá a capacidade de nos manter por mais tempo no exercício de nosso intelecto". E Sigmund Freud acreditava que a cocaína pudesse ser um poderoso auxílio para a mente. Mas os estimulantes só entraram na era moderna em 1929, quando o químico Gordon Alles introduziu o uso médico das anfetaminas (para tratar asma e bronquite). Na 2a Guerra Mundial, elas já tinham feito a cabeça das pessoas - tanto os nazistas quanto os aliados distribuíam a droga a seus soldados no front. Deve ter sido, além de a mais violenta, a guerra mais insone e neurótica de todos os tempos. Afinal, como você já deve ter ouvido falar, as anfetaminas são estimulantes fortíssimos - e tão viciantes quanto as piores drogas ilegais.

A busca por um turbo mental mais seguro começou a se sofisticar em 1956, quando surgiu o metilfenidato - mais conhecido por seu nome comercial, Ritalin. Esse composto químico é um derivado das anfetaminas, supostamente com efeitos mais leves e controlados. Os cientistas desenvolveram a droga para tratar distúrbio de déficit de atenção, depressão e outras condições médicas. Mas, sem saber, eles estavam lançando a pedra fundamental da indústria das drogas da intêligencia
 - pois haviam criado o primeiro estimulante razoavelmente seguro. Ele não é inofensivo. Na verdade, pode ser muito perigoso (leia mais a seguir). Mas é considerado seguro o bastante para ser receitado a milhões de crianças em todo o mundo - e, até o surgimento do modafinil, era a droga preferida de quem busca turbinar a própria cabeça.
Obs.. amanhã continuaremos com o Viagra do cérebro.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Resultados do estudo...


Resultados do estudo 

A maioria dos pacientes tinha pouca escolaridade, eram desempregados e não exerciam trabalhos formais. 

Duas fases distintas para a progressão do uso de drogas foram detectadas. A primeira com drogas lícitas, em que o álcool e o tabaco foram os mais citados. Nesta fase os amigos e os familiares foram os incentivadores do uso e a busca de auto-confiança foi a razão mais apontada pelos usuários. 

O inicio precoce e o forte consumo de uma ou ambas drogas foram determinantes para o inicio de uma progressão com drogas ilícitas. O uso de drogas por pelo menos um membro da família foi descrito pela maioria dos participantes. 

Maconha foi a primeira droga da segunda fase. Nesta fase, a justificativa para o uso da droga foi a busca de prazer. O estudo revela que a progressão no uso de drogas até o crack parece estar mais associada a fatores externos como: disponibilidade da droga no momento do uso, influência do tráfico, campanhas de prevenção, idade de início para uso de drogas e pressão do grupo. Duas diferentes progressões foram identificadas de acordo com a idade de início para o uso: entre os jovens (< 30) a progressão foi: tabaco e o álcool, maconha, cocaína inalada e crack; e entre os mais velhos (> 30) —tabaco e o álcool, maconha, medicamento intravenoso, cocaína inalada, cocaína intravenosa e crack. 

Todos os usuários tinham mais de 18 anos, mais da metade deles deixaram o ensino fundamental e ensino médio. O uso de drogas e a necessidade de trabalhar para fornecer o dinheiro para a família ou para comprar drogas foram as razões mais citadas para deixar a escola. O desemprego também esteve associado ao uso de drogas. A droga quase sempre foi a razão principal para perda do emprego. Uma outra razão relatada foi a possibilidade de envolvimento em atividades ilícitas e de ganhar o dinheiro "fácil". 

Geralmente, a primeira droga foi oferecida aos entrevistados por alguém próximo a eles como parentes. O álcool e/ ou o tabaco foram mencionados como os mais freqüentes, o pai era a pessoa que tinha o consumo mais elevado. O primeiro uso realizava-se entre 10 e 13 anos, um período de forte influência da família (principalmente do pai) na vida de um menino; ou autores supuseram que o uso da droga na família fez do primeiro uso um uso menos proibido. No estudo foram detectados comentários do tipo: "um homem tem que beber”. 

Alguns pesquisadores afirmam que estas drogas (álcool e tabaco) são as primeiras em uma seqüência, outros mostram que muitos adolescentes experimentam a maconha sem nunca ter usado o tabaco e o álcool antes. Os amigos também tem um papel importante nesta fase inicial do consumo do álcool e do tabaco. O sentimento de transgressão sobre o uso das drogas, mesmo sendo lícitas, tem um apelo demasiadamente forte para o adolescente recusar a oferta de um amigo. As razões para aceitar a oferta da droga quase sempre foram o “respeito” e o desejo de não decepcionar quem oferecia a droga. “Curiosidade” foi uma razão mencionada com menos freqüência para o primeiro uso de droga. 

A maconha foi mencionada como a primeira droga ilícita usada por 29 entrevistados em uma amostra de 31 pessoas. Após a primeira droga ilícita, os entrevistados relataram o consumo de outras drogas (até dez tipos de droga em um caso avaliado) antes do crack. A razão para esta diversidade no consumo das drogas não está muito clara, e todos os entrevistados justificaram-no com “curiosidade para sentir novos efeitos e sensações”. 

Um estudo anterior, referente ao consumo e a disponibilidade de drogas, descreveu a preferência dos negociantes de droga em São Paulo por uma fonte abundante de crack, maior do que da maconha. Isto causou uma falta de outras drogas, que conduziram muitos usuários a substituírem outras drogas pelo crack por falta de outras opções. Esta preferência em vender o crack é devido ao seu potencial aditivo elevado, ao custo baixo pela unidade (pedra) e à sua fácil manipulação. Finalmente, o lucro em curto prazo parece ser a apelação mais forte dos negociantes para espalhar o crack. 

Os entrevistados abaixo de 30 anos de idade (mais novos), que começaram o consumo a mais de dez anos referiram 6 a 7 drogas diferentes em média antes do crack. Os entrevistados mais velhos começaram a usar a droga ao menos há 15 anos, tiveram uma escolha ampla de drogas. A presença das drogas alucinógenas (LSD-25), de medicações anticolinérgicas, e do uso da cocaína intravenosa pode ser identificada neste grupo. Mesmo que as classes de drogas fossem similares nos grupos mais novos e mais velhos, as drogas pertencentes as duas classes foram diferentes. Por exemplo, os inalantes foram comuns a ambos os grupos, mas a cola e o cheirinho da loló foram mais utilizados pelos mais novos e os mais velhos referiram o uso extensivo do “lança-perfume”, um solvente proibido no Brasil nos anos 1960s. 

O grupo mais velho fazia uso de medicamentos administrados intravenoso, que facilitavam assim o uso da cocaína intravenosa. Os medicamentos relatados pelos mais novos não foram usados intravenosamente, para eles, o surto da AIDS e as campanhas maciças sobre os perigos da via intravenosa inibiram seu uso. 

O crack foi incorporado em suas vidas como um substituto para a cocaína intravenosa,sendo uma droga de administração mais fácil, não requerendo o uso das seringas e agulhas. O LSD-25 foi relatado somente pelos mais velhos. Seu uso era interrompido devido ao seu custo e substituído, de acordo com os entrevistados mais novos, pelo chá de lírio conhecido também como o "trombeteira" (trumpeter) ou " saia branca ". Em ambos os grupos, entretanto, os usuários começaram invariavelmente a fazer uso da cocaína por via inalatória. O crack muitas vezes foi utilizado conjuntamente com outras drogas. Por exemplo, o uso do tabaco fornece as cinzas para serem queimadas com o crack. A maconha é também muito popular entre usuários do crack, porque reduz a paranóia causada pela cocaína. O álcool parece reduzir os efeitos desagradáveis e prolongar os agradáveis. 

De acordo com os entrevistados a seqüência das drogas não é determinada pela preferência de uma ou outra droga. Um comportamento similar é observado entre aqueles usuários que buscam novas sensações e novos desafios, incluindo um risco aumentado no uso da droga. Deste modo, os usuários declararam a maconha como uma droga "livre de problemas” e procuraram por outras drogas que fornecem novas sensações e que geram mais riscos. Estes usuários progridem o uso da cocaína inalada para a cocaína intravenosa ou fumada. Esta busca continua até uma droga, como o crack, difícil de voltar a um uso menos problemático, isto ocorre devido à dependência e/ ou a compulsão que ocorre. Conseqüentemente, acredita-se que a identificação de uma seqüência de drogas pode ser uma ferramenta na tentativa de parar a exposição crescente dos usuários aos riscos da progressão. 
Obrigado pela atenção!!!

Aviso!!!

Desculpe mas tivemos um transtorno e não deu pra postar !!!! Adiaremos a surpresa para sábado (28/07/2012)



Obrigado pela atenção!!!   s2

terça-feira, 17 de julho de 2012

Aviso!!!!

Dia 23/07/2012 (segunda-feira) Vamos anunciar uma ótima surpresa...




Obrigado pela atenção!!!!!!!!.......   s2

Pra você Leitor.....

Metanfetamina
Criada por um químico japonês em 1893, a tina (ou cristal meta) começou a ser utilizada no começo do século XX no tratamento de epilepsia, alcoolismo, obesidade mórbida, deficit de atenção, depressão e até alergias. Rapidamente, porém, notou-se seu alto potencial viciante e foi proibida. Vendida na forma de cristais, estes podem ser fumados ou esmagados até virar pó. Em forma de pó, pode ser cheirado ou misturado com água e injetado. Causa euforia, dimiui o apetite, intensifica emoções, entre outras sensações. Em pouco tempo o usuário precisa aumentar a dose para sentir seus efeitos. Ela também desperta comportamento psicótico e violento devido aos danos que ela causa ao sistema nervoso central e pode desencadear psicoses e problemas de saúde graves e permanentes.

Da primeira droga ao Crack



Da primeira droga ao Crack: A seqüência de drogas consumidas por um grupo de usuários na cidade de São Paulo 
A identificação de uma seqüência de drogas usadas no período que corresponde da adolescência à idade adulta é uma área de grande interesse para muitos pesquisadores. 

Estudos mostram que outros fatores, além da capacidade de decisão do adolescente, estão envolvidos no estabelecimento da progressão no uso de drogas, dentre eles estão a idade do usuário e o ambiente. 
No Brasil, um outro fato que acresce esta observação é a influência do tráfico de drogas, que foi um determinante para a imposição ao consumo de determinadas drogas, como o “crack”, em São Paulo. Saber a seqüência dos estágios do uso de drogas dentro de uma população pode ser uma ferramenta eficaz para medidas de intervenção bem sucedidas. 
Este estudo tem como objetivo identificar a seqüência de drogas usadas por usuários e ex-usuários de “crack”, assim como, os fatores que influenciam esta progressão, a identificação de possíveis grupos de risco, as primeiras e últimas drogas desta seqüência, e a procura da intervenção adequada em programas de prevenção. 
A principal característica deste trabalho foi o uso de uma metodologia qualitativa que assegurasse uma investigação profunda do problema. Além disso, foi baseada na opinião dos entrevistados e no modo como o problema foi enfrentado por eles. 
Os autores utilizaram uma entrevista semi-estruturada de longa duração. Trinta e um usuários e ex-usuários de crack foram entrevistados até alcançar a saturação teórica das informações. O critério utilizado eram homens, usuários de crack com 18 anos ou mais de classe média ou baixa. 
O questionário continha questões abertas que combinava tópicos sobre dados sócio-demográficos, história familiar, história de uso de drogas, percepção do entrevistador. 

Obrigado pela atenção!!! 

Obs.. amanhã postaremos sobre os resultados do estudo, fique ligado!!!

sábado, 14 de julho de 2012

Pode a bebida realmente me viciar?


TUDO começou quando Jerônimo tinha nove anos. “Provei umas sobras de bebida duma festa em minha casa, fiquei bêbedo e gostei do que senti”, explica ele. A rotina diária de Jerônimo logo se tornou comprar, esconder e tomar bebidas alcoólicas. Mas ele admite: “Só aos 17 anos é que percebi que tinha um problema. Enquanto os outros tomavam o café da manhã, eu bebia um copão de vodka!”
O uso e o abuso do álcool aumentam em ritmo alarmante entre os jovens em todo o mundo. Só nos Estados Unidos, mais de dez milhões — metade — dos estudantes de 13 a 18 anos tomaram pelo menos um drinque no ano passado. Uns oito milhões bebem toda semana. De fato, os adolescentes americanos bebem anualmente mais de um bilhão de latas de cerveja e mais de 300 milhões de garrafas de cooler, refrigerante gaseificado com vinho!
milhões de jovens, como Jerônimo, se perdem pelo álcool. Quais são os perigos do abuso do álcool? Como saber se está ficando viciado?
Álcool e alcoolismo
Como cooler em cores atraentes ou como cerveja espumosa, o álcool parece bem inofensivo. Mas o sabor e a aparência podem enganar. O álcool é uma droga — uma droga potente.
Os médicos dizem que o álcool é uma substância depressora que afeta o cérebro, atuando sobre o sistema nervoso central. Ingerido em quantidades moderadas por um adulto, o efeito pode ser inofensivo e agradável.
Mas, uma quantidade excessiva de álcool pode causar embriaguez, estado em que o controle físico e mental fica acentuadamente prejudicado. Como Jerônimo, a pessoa pode ficar viciada, cruzando a fina linha divisória entre querer um drinque e precisar ou ter insaciável desejo de um drinque. Por que isso acontece? O corpo pode desenvolver tolerância ao álcool caso haja abuso. O consumidor tem então de tomar quantidades cada vez maiores para sentir os efeitos. Antes de perceber, porém, fica viciado. Uma vez que a pessoa fique viciada, sua vida é alterada tragicamente. Quase cinco milhões de jovens americanos têm problema com a bebida.
Por que bebem
Na década de 30, o adolescente americano mediano experimentava bebidas alcoólicas pela primeira vez aos 18 anos. Hoje, ele o faz antes dos 13. Alguns começam ainda mais cedo. “Eu tinha seis anos, . . . e provei um pouquinho de cerveja no copo do meu avô. . . . Fiquei tonta!” Assim se recorda Carlota, alcoólatra em recuperação. Quanto mais cedo começar, mais provável é que fique viciado.
Naturalmente, os outros jovens muitas vezes fazem muita pressão nesse sentido. Mas às vezes os pais também têm culpa. Alguns bebem demais, usam o álcool como muleta emocional ou chegam a gabar-se de quanta bebida conseguem tolerar. Um folheto sobre o alcoolismo diz: “As crianças que se tornam adultos capazes de beber de modo responsável geralmente vêm de famílias em que o álcool é tratado de maneira prática e sem emocionalismo . . ., em que a bebida tem o seu devido lugar.”
A televisão é outra poderosa influência sobre os jovens. Aos 18 anos, o jovem americano mediano já viu 75.000 cenas de consumo de álcool na TV — 11 por dia. Anúncios persuasivos, cuidadosamente elaborados para fazer a bebida parecer o passaporte para a diversão e o romance, apresentam modelos sensuais bebendo em festas barulhentas. As bebidas alcoólicas recebem sabor de frutas e atraentes nomes. Os anúncios funcionam. Todo fim de semana, 454.000 jovens nos Estados Unidos tomam uma bebedeira, o que leva o Diretor Nacional de Saúde dos EUA a dizer que muitos “já são alcoólatras, e os outros bem que podem estar a caminho”.
Alguns jovens, porém, são induzidos a beber por conflitos íntimos. Kim revelou por que bebia muita cerveja: “Eu usava o álcool para mudar meu estado de espírito e sentir-me melhor comigo mesma.” Se o jovem é acanhado ou tem pouco amor-próprio, a bebida talvez pareça uma solução atraente. Ainda outros bebem para esquecer dolorosas realidades da vida, como abuso ou negligência dos pais. Por que Ana começou a beber? “Nunca recebia a afeição de que precisava.”
Qualquer que tenha sido o motivo para começar, com o tempo o jovem talvez ache cada vez mais difícil controlar o hábito de beber. Nessa altura, talvez se dê conta de que está face a face com o alcoolismo. Já começou a beber? Então faça o teste “Desde que começou a beber”. É possível que ache os resultados bastante reveladores.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pra que???

Você não acha que é uma besteira usar drogas?
 Nós achamos!!! E se pensar bem..........

PRA QUE USAR DROGAS SE EXISTE INTERNET E CHOCOLATE???


Nós pensamos isso com orgulho!!
Se pensa assim deixe um comentário dizendo que apoia!!!



Obrigado pela atenção!!!!    s2

aviso!!!

Se Você acha que esse blog precisa de mais alguma coisa mais alguma idéia etc...  Deixe seu comentário aqui e nos ajude...




- Obrigado pela atenção!!!  s2

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Drogas depressoras


Drogas depressoras
No conjunto das drogas depressoras, as mais conhecidas são o álcool, os soníferos, a heroína, a morfina, a cola de sapateiro, os remédios ansiolíticos e antidepressivos (barbitúricos) e seus derivados. Seu principal efeito é retardar o funcionamento do organismo, tornando todas as funções metabólicas mais lentas.

heroína é uma substância inalável. Excepcionalmente, pode ser injetada, o que leva a um quadro de euforia. Quando inalada, porém, resulta em forte sonolência, náuseas, retenção urinária e prisão de ventre – efeitos que duram cerca de quatro horas. A médio prazo, leva à perda do apetite e do desejo sexual e torna a respiração e os batimentos cardíacos mais lentos. Instalada a dependência, o organismo apresenta forte tolerância, obrigando o usuário a aumentar as doses. A superdosagem pode resultar em coma e morte por insuficiência respiratória.

Os derivados da morfina apresentam efeitos muito parecidos com os da heroína, porém, com características euforizantes menores. Seu efeito depressor é explorado pela Medicina há várias décadas, principalmente no alívio da dor de pacientes com câncer em estado terminal.

Outra preocupação constante dos médicos é o uso abusivo dos antidepressivos, soníferos e ansiolíticos (barbitúricos). Para pessoas que têm doenças psiquiátricas, como as depressões e os distúrbios de ansiedade, estas drogas são extremamente importantes, pois o tratamento adequado atenua o mal-estar e permite que o indivíduo leve uma vida normal.  No entanto, só um médico é capaz de identificar quem deve usar e em que dosagem. Como o próprio nome indica, os antidepressivos aliviam a ansiedade e a tensão mental, mas causam danos à memória, diminuição dos reflexos e da função cardiorrespiratória, sonolência e alterações na capacidade de juízo e raciocínio. A conduta do usuário é muito parecida com a do dependente alcoólico. Em pouco tempo, estas drogas causam dependência, confusão, irritabilidade e sérias perturbações mentais.
 Obrigado pela atenção!!!