Novas “drogas legais” invadem as baladas
Enquanto aqui no Brasil o consumo de crack não para de crescer, assim como as “cracolândias” em diferentes regiões, lá fora outro tipo de drogas está aumentando de consumo: as drogas sintéticas. O sistema de saúde inglês abriu uma clínica só para seus usuários.
As drogas sintéticas são aquelas criadas em laboratórios, e muitas vezes são substâncias legais que simulam os efeitos de entorpecentes ilegais, por isso são também chamadas de “legal highs” ou, no Brasil, “drogas disfarçadas”.
Entre essas podemos citar a mefedrona (“miau-miau”), o GHB (“boa-noite cinderela”) e a quetamina (um anestésico para cavalos).
Mas não é porque são legais que são menos prejudiciais ao organismo: como costumam ser substâncias novas, muitos dos seus efeitos colaterais ainda são desconhecidos. Além disso, por serem drogas diferentes, a pessoa não acostumada pode facilmente tomar uma overdose.
A maioria destas drogas têm efeito estimulante e costumam ser utilizadas em baladas. Os jovens querem evitar a cocaína ou o ecstasy e buscam alternativas como a mefedrona (que em agosto de 2011 foi proibida no Brasil). Um outro exemplo é o A3A, um pó muito mais poderoso que a mefedrona cujos efeitos, que podem incluir taquicardia, ataques de pânico e sintomas psicóticos, podem durar dias.
Curiosamente, estas drogas costumam ser usadas por pessoas empregadas, com alto nível de educação, que as compram pela internet. Ou seja, um público bem diferente das cracolândias. Imagina se isso vira moda no Brasil…
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